segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Lista de devedores ao Fisco supera os 16.400 nomes

A lista de devedores ao Fisco foi actualizada com mais 1.500 nomes, passando a barreira dos 16.400 contribuintes faltosos, anunciou esta sexta-feira o Ministério das Finanças.
Dos 16.434 nomes que constam da lista, 10.162 são contribuintes singulares e 6.272 são empresas.
Todos os contribuintes na lista possuem dívidas fiscais anteriores a 31 de Dezembro de 2007, sendo previsto que, até ao final do ano, o critério seja alterado, por forma a incluir os processos instaurados até 30 de Junho de 2008.
Desde o início da publicação da lista, já foram saldadas dívidas no montante de 590 milhões de euros, sendo que 289 M€ foram pagos este ano.

Insolvência de empresas cresce 20% em 2007

O número de processos de insolvência de empresas que deram entrada nos tribunais judiciais de primeira instância ascendeu a 3.933 em 2007, o que representa uma subida de 20% face ao ano anterior.
Segundo dados do Ministério da Justiça, a que a Lusa teve acesso, em 2006, deram entrada nos tribunais judiciais de primeira instância 3.283 processos de insolvência, dos quais resultaram 1.650 falências decretadas pelos tribunais.
Em 2007, o Ministério da Justiça afirma que deram entrada 3.933 processos de insolvência, mas não se sabe ainda quantos resultarão em falência e encerramento das empresas.
Segundo o Ministério da Justiça, nem sempre os processos de insolvência que dão entrada nos tribunais resultam no encerramento das empresas.
«Em qualquer processo judicial onde seja requerida a insolvência de um determinado devedor, pode ou não ser decretada a insolvência pelo tribunal», refere o Ministério da Justiça.
«Mesmo nos casos em que é decretada a insolvência, os credores podem optar por aprovar um plano de recuperação do devedor ou, ao invés, proceder à liquidação do património para satisfazerem os seus créditos», acrescentou.
Fonte: Dinheiro Digital

Preços de produtos brancos crescem três vezes mais

São cada vez mais procurados pelos portugueses, o que se explica por três razões fundamentais: são mais baratos, têm qualidade e estão à mão. Porém, nos primeiros seis meses do ano, o preço dos produtos brancos cresceu 14%, enquanto o custo dos restantes apenas aumentou 4%. Os dados constam de um estudo encomendado pela Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca à sociedade de estudos de mercado TNS
Preços de produtos brancos crescem três vezes mais
Os preços das marcas brancas ou dos produtos próprios dos hipermercados e supermercados cresceram, nos primeiros seis meses de 2008, três vezes mais do que os restantes produtos, com insígnia própria. Segundo dados da Centromarca - Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca, que através dos seus associados representam mais de 800 insígnias -, assentes num estudo da TNS (empresa que elabora estudos de mercado), o preço médio dos artigos das marcas brancas subiram 14%, enquanto que os restantes produtos, tradicionalmente mais caros, aumentaram 4%. O que significa que a diferença de preço entre os produtos próprios dos hipermercados e os tradicionais é agora mais pequena do que no início do ano. Numa pesquisa feita pelo DN em vários supermercados é possível concluir que, em alguns artigos, a diferença de preços é diminuta, como é o caso do leite. Um pacote de um litro da marca Mimosa custa, actualmente 0,76 euros, enquanto o mesmo produto, com marca Continente, custa 0,62 euros. No início do ano, o preço deste produto situava-se entre os 50 e os 60 cêntimos por litro. E um conjunto de quatro iogurtes magro Mimosa custa 1,99 euros, apenas seis cêntimos mais do que um produto análogo de marca branca.Duarte Raposo Magalhães, presidente da Centromarca, explicou ao DN que apesar da subida de preços dos produtos de marcas brancas, estes continuam "a não estar associados a objectivos de vendas. Há uma estratégia de canibalização por parte da distribuição em relação aos produtores", argumenta Raposo Magalhães, já que estas empresas não têm de pagar para ter os seus próprios produtos nas prateleiras (o que acontece com as restantes marcas). Em alguns casos, as semelhanças de rótulos visa precisamente confundir o consumidor. No entanto, estas empresas não arriscam uma acção judicial contra as cadeias de distribuição, pois estas representam 40 a 60% das suas vendas no mercado, lembra.O facto é que o consumo destes produtos entre os portugueses cresceu no primeiro semestre deste ano: segundo um estudo, também da TNS, as marcas próprias da distribuição atingiram, neste período, o maior valor de sempre, sendo responsáveis por 23,4% do valor despendido pelos lares nacionais. Em 2006, o consumo destes produtos era de 18%, acrescenta a pesquisa da empresa de estudos de mercado.Marca Continente é a preferidaSegundo os últimos dados disponíveis da TNS, relativos a Maio deste ano, a marca própria do Continente é a preferida dos consumidores, com um quota de 20,4%. Os produtos sob a insígnia do Pingo Doce estão em segundo lugar nas preferências dos portugueses, com 17,5%. Em terceiro lugar ficou o Jumbo, do grupo Auchan, com 9% das respostas, seguido de perto do Modelo/Modelo Bonjour, com 8,2%. Em quinto lugar ficaram as marcas do Minipreço/Dia, com 6,6%.
Fonte: Diário de Notícias

Taxas Euribor voltam a descer

As taxas Euribor registaram esta segunda-feira uma nova descida, com o prazo a três meses a cair mais de sete pontos para 3,488%, atingindo o valor mais baixo dos últimos dois anos.
Estas descidas refelctem a baixa de juros efectuada pelo Banco Central Europeu (BCE), que na passada semana determinou mais um corte de 75 opontos para 2,50%.
Assim, a Euribor a seis meses, à qual estão indexados a maioria dos créditos à habitação, desceu hoje para os 3,563%, o nível mais baixo desde Outubro de 2006.
No prazo dos 12 meses, a Euribor cotava hoje a 3,661%.

Hospitais devem 727 milhões a fornecedores

A dívida vencida do Serviço Nacional de Saúde aos fornecedores está finalmente calculada: é de 908 milhões, 727 deles nos hospitais EPE. O Governo promete saldá-la até ao fim do ano sem gastar «nem um cêntimo a mais para a Saúde», refere o «Jornal de Notícias».
Ainda que não totalmente, começa a levantar-se o véu sobre a dívida da Saúde. Mas o Ministério continua a calar o total devido, preferindo oficializar apenas a parte que causa o maior engulho ao sector: a dívida que está por pagar há mais de 90 dias. E resulta quase toda das dificuldades dos hospitais com gestão empresarial (EPE, que já são a grande maioria e representam 90% do número de camas e do volume financeiro do sector hospitalar público). Dos 1150 milhões de euros que estes deviam em Setembro, 727 são a mais de 90 dias, sendo o restante a dívida corrente que se vai regularizando dentro do prazo.
Do seu lado, os hospitais que ainda estão no sector público administrativo (SPA) devem 164 milhões a mais de 90 dias, enquanto a dívida vencida dos serviços centrais da Saúde está nos 17 milhões.
Fonte: Agência Financeira

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Mais de metade das 25 maiores autarquias baixam IMI em 2009

Mais de metade das 25 maiores autarquias baixam IMI em 2009Em ano de eleições, 19 das 25 maiores autarquias do país vão reduzir a taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis em 2009, contrariando a tendência registada nos últimos três anos, avança a edição online do semanário Sol, numa notícia que será desenvolvida na edição de amanhã.
Nenhuma das 25 maiores autarquias, que têm uma população equivalente a 44% do total nacional, irá aumentar o imposto, sendo que 19 decidiram reduzi-lo.
Por exemplo, em Lisboa, o socialista António Costa cortou a taxa em 13%, para os 0,35%. No Porto, o social-democrata Rui Rio optou por um corte de 20% na taxa do IMI.
Fonte: Dinheiro Digital

Operação Furacão: Consulta do processo não compromete - PGR

O Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, afirmou hoje que o facto de alguns arguidos da «Operação Furacão» poderem consultar o processo, naquilo que lhes diz respeito, torna a investigação mais difícil mas não a compromete.
«Não digo que neste caso concreto está comprometida a investigação, porque é um assunto que ainda está para ser analisado. O que eu digo é que, sendo (o processo) do conhecimento público, torna muito mais difícil a investigação«, disse Pinto Monteiro.
«Vamos procurar salvar, do 'Furacão', tudo aquilo que for possível«, disse Pinto Monteiro, adiantando que no próximo mês deverão ser separadas do processo infracções e irregularidades que estejam sanadas, ficando as acusações para mais tarde.
O Procurador-Geral da República, que falava aos jornalistas à saída de uma visita aos serviços do Ministério Público no Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal, lembrou, no entanto que a «Operação Furacão« já recolheu 60 milhões de euros para o Estado Português.
Fonte: Dinheiro Digital

Baixa de Juros

O Banco Central Europeu (BCE) deverá, no próximo dia 4 de Dezembro, cortar em 50 pontos base a principal taxa de juro de referência para os 2,75 por cento.
Esta quebra deverá levar a taxa de referência para um patamar abaixo dos 3% até ao primeiro trimestre do ano.
Na base desta decisão, deverá estar a actual conjuntura económica que a zona euro (e a generalidade da economia global) atravessa. Recorde-se que a taxa de inflação passou de 3,2% para 2,1%.
Recorde-se que, ainda este fim-de-semana, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso disse que espera uma decisão «muito clara» do Banco Central Europeu (BCE) sobre uma possível redução das taxas de juro.
«Existem condições para baixar as taxas de juros», declarou Barroso, mas sem avançar a amplitude da eventual diminuição.
«Espero uma redução das taxas, mas como confio no Banco Central e respeito a sua independência, não poderei dizer qual será exactamente» a amplitude, conclui.

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