segunda-feira, 30 de junho de 2008

Bolsa de Lisboa tem o pior semestre de sempre

Termina hoje aquele que é o pior semestre de sempre para a maioria dos índices de referência das bolsas mundiais, incluindo a portuguesa.
A um dia do fecho do semestre, que muito pouco pode fazer face às elevadas perdas acumuladas, cinco índices Europeus registam quedas históricas: Lisboa, Madrid, Paris, Frankfurt e Milão.Um dos principais índices norte-americanos, o Dow Jones Industrial, também regista a pior "performance" de sempre, enquanto para o Nasdaq é o segundo pior.
Os dois principais índices asiáticos - o Nikkei e o Hang Seng - também registaram, respectivamente, o quarto e o segundo pior primeiro semestre de sempre. Dos "benchmar-kets" analisados, apenas Rússia e Brasil conseguem contrariar a desvalorização da maioria dos mercados e apresentam ganhos muito modestos, respectivamente de 1,23 por cento e 0,8 por cento.As quedas acumuladas desde Janeiro impressionam pela dimensão na maioria dos casos, mas atingem uma expressão mais dramática na bolsa de Lisboa, que lidera destacadamente as quedas, ao deslizar 30,84 por cento.
Após cinco anos de subidas consecutivas, a maioria das bolsas mundiais iniciou uma correcção violenta, não sendo previsível quando se verificará o momento de viragem. Há investidores a sair em massa dos mercados e há os que aproveitam a fase de queda para fazer short selling, que consiste em vender acções a descoberto ou que ainda não têm, e comprá-las de seguida a um preço mais baixo. "Os mercados estão 'viciados' em cair e, portanto, foi isso que passaram a fazer, nas últimas semanas, de uma forma quase diária, fazendo correcções de dois e três por cento sem qualquer facto novo realmente determinante" diz o responsável pelo departamento de research do Millennium Investimento, António Seladas.
Um outro analista, que pediu para não ser identificado, destaca que como em todos os outros momentos de queda violenta, as bolsas estão a corrigir de um qualquer exagero, neste caso não alimentado directamente por elas, mas sim pelo sistema financeiro, que, perante taxas de juro muito baixas, aceitou níveis de alavancagem exagerados. Juros e inflação marcamA subida dos juros e da inflação, com a consequente desvalorização do imobiliário, revelaram os exageros cometidos na concessão de crédito.
Os buracos financeiros provocados em grandes grupos financeiros europeus e norte-americanos não param de aumentar, colocando várias instituições à beira da falência e a obrigar a intervenções de entidades governamentais e bancos centrais, como os casos do americano Bear Stearns e do inglês Northernrock. A crise gerada pelo subprime teve um impacto violento no primeiro trimestre, a que se juntaram outros factores de crise.António Seladas considera que neste momento se verifica "uma confluência de factores negativos que acabam por determinar uma tendência que por sua vez se auto-alimenta e que tem como risco maior originar um abrandamento significativo na economia mundial".
Esses factores são a desalavancagem financeira, que está a contribuir para abrandamento do ritmo de crescimento das economias; a correcções em baixa do crescimento dos resultados das empresas e a ameaça de estagflação devido à subida das commodities que se traduziu nos últimos dois meses em subidas das taxas de juro a que os Estados se financiam.

Scolari nas malhas da «operação Furacão»

Luiz Felipe Scolari foi apanhado nas malhas da Operação Furacão, segundo destaca a edição deste sábado do semanário Sol referindo que o ex-seleccionador nacional terá recebido de uma instituição bancária «elevadas quantias não declaradas ao fisco».
O dinheiro era pago através de uma offshore. A suspeita de fraude foi detectada a partir do cruzamento de documentação apreendida no banco em causa e na consultora Deloitte.
De acordo com o semanário, entre a diversa documentação recentemente apreendida pelos investigadores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) estão pagamentos feitos ao ex-seleccionador através de uma instituição financeira, «com destino a uma off-shore, havendo indícios de fuga ao fisco que estão a ser analisados».
As transferências detectadas em nome do treinador «ascendem a valores elevados», diz o artigo do Sol.
Os investigadores apreenderam documentação no sector de fiscalidade da empresa de consultadoria Deloitte. Esta já tinha sido alvo de buscas em Dezembro de 2006, no âmbito desta investigaç

Ministro das Finanças arguido por abuso de poder

Fábrica de construção de móveis abriu falência após a Administração Fiscal ter votado contra o plano de recuperação da empresa.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, foi constituído arguido num processo de inquérito por abuso de poder, noticia o «Correio da Manhã». Em causa está uma queixa-crime apresentada pelo administrador de uma fábrica de construção de móveis de Gondomar, Fago, que abriu falência após a Administração Fiscal ter votado contra o plano de recuperação da empresa, que tinha uma dívida fiscal de 200 mil euros.
De acordo com um documento dos Serviços do Ministério Público de Vila Nova de Gaia, ao qual o mesmo jornal teve acesso, estão registados naqueles serviços «os autos de inquérito, com o NUIP nº 4614/08.2TAVNG, pelo crime de abuso de poder, em que são : ofendido Ivo Meireles de Brito e arguido Fernando Teixeira dos Santos e outros». Neste processo são acusados ainda o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, o director-geral dos Impostos, Azevedo Pereira, o director distritaldeFinançasdo Portoeodirectorde ServiçosdeJustiça Tributária.
Contactado pelo «CM», o Ministério das Finanças garantiu que nenhum dos visados recebeu «qualquer notificação».
Fonte: Agência financeira

Subida dos preços dos combustíveis motiva fugas sem pagar

Os postos de abastecimento de combustíveis em vários pontos do país estão a introduzir o sistema de pré-pagamento para impedir os condutores de abastecer sem pagar. É uma realidade que tem vindo a aumentar com a escalada dos preços.
Os elevados preços dos combustíveis têm levado alguns postos a optar por essa solução em zonas onde há mais risco das pessoas abastecerem e arrancarem sem pagar», disse à agência «Lusa» o director de comunicação da BP Portugal, Vasco Jorge, adiantando que em média as fugas sem pagar situam-se nos 100 euros ao dia.
Também a Galp reitera em nota de imprensa que «os furtos de combustível têm vindo a aumentar», por isso há representantes na Área Metropolitana de Lisboa a adoptar o mesmo sistema.
Assim, o cliente «só conseguirá abastecer quando coloca o seu cartão, para que seja realizado o débito à medida que for feito o abastecimento».
De acordo com a Galp, um sistema automático de reconhecimento de matrículas está também a ser testado em dez postos de abastecimento.
O aumento do preço dos combustíveis, segundo estes postos, tem originado quebras nas vendas na ordem dos 15 por cento.
Fonte: Agência financeira

IVA baixa amanhã mas sem grande impacto no bolso dos portugueses

Redução dos preços será mínima
A taxa normal de IVA baixa esta terça-feira de 21 para 20%. Uma boa notícia que podia ser melhor se esta baixa se reflectisse no preço de todos os produtos.
A verdade é que os portugueses vão sentir pouco esta descida, já que alguns dos itens onde gastam mais dinheiro não vão registar qualquer oscilação de preço e que, noutros itens onde isso acontece, a descida acaba por ser ínfima.
O que baixa
Para já, sabe-se que algumas cadeias de hipermercados vão baixar os preços. É o caso da Modelo Continente, onde 50 mil produtos ficarão mais baratos. Outras cadeias há, no entanto, que não garantem a mesma coisa.
Outra das facturas onde se vai sentir a descida do IVA é a das telecomunicações. As três redes móveis, por exemplo (TMN, Vodafone e Optimus), avisaram já os seus clientes por SMS de que irão passar a reflectir a baixa do imposto nas tarifas.
Vestuário, calçado, acessórios, tabaco, bebidas alcoólicas e automóveis, são alguns dos itens onde a descida do imposto pode significar uma ligeira baixa de preço, mas a verdade é que numa peça de roupa ou num par de sapatos, a diferença será de apenas alguns cêntimos em muitos euros e muitas lojas não deverão sequer reflectir a baixa do IVA. A razão é a mesma que está a ser apontada por algumas cadeias de distribuição: na altura em que o IVA subiu de 19 para 21% não reflectiram o aumento nos preços, por isso, agora também não reflectirão a descida.
Também se espera uma descida imediata nos preços dos combustíveis, mas a diferença será de pouco mais de um cêntimo. Nos transportes públicos, a descida da taxa acabará por ser abafada pelo aumento de tarifas acordado com o Governo e que será de 5,8%.
O que fica na mesma
De resto, as principais despesas dos portugueses (habitação e alimentação) vão ficar praticamente na mesma, até porque o crédito à habitação não reflecte a descida do IVA, tal como água, luz, gás natural, e a maioria dos alimentos, pelo menos os considerados de primeira necessidade, pagam uma taxa reduzida de IVA, de 5% e, como tal, não reflectirão a alteração da taxa. Outra das coisas que também não reagirá à descida é a restauração, onde os preços incluem uma taxa de IVA intermédia de 12%.
Recorde-se que o Ministério das Finanças prometeu em Março, quando aprovou a alteração da taxa, que iria tomar as medidas necessárias para se assegurar de que a descida do imposto não passaria ao lado dos bolsos dos portugueses e seria efectivamente aplicada pelos comerciantes, nomeadamente através da actuação da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Fonte: Agência Financeira

sábado, 28 de junho de 2008

Petróleo a caminho dos 150 dólares por barril

Apesar das promessas políticas da Arábia Saudita de que aumentaria a sua produção este mês em 200 mil barris diários e que adicionará mais 300 mil em Julho, os mercados do petróleo não acalmam.
O barril consolidou-se, este final de semana, no patamar dos 140 dólares (inclusive com a variedade Brent europeia mais cara que a norte-americana), e o presidente da OPEP declarou que o barril poderá, nos próximos meses, chegar aos 150-170 dólares. Mas, concede, que não estima que chegue aos 200 dólares.
O presidente em exercício do cartel petrolífero, o argelino Chakib Khelil, disse, em uma entrevista em Paris, esta semana, que a subida para este patamar "não é uma interrogação, mas uma certeza". A OPEP, através das palavras do seu presidente, passou a responsabilidade do disparo dos preços para a desvalorização do dólar e para os "especuladores".
Contudo, soube-se, também, esta semana que as exportações de petróleo do conjunto dos países da OPEP previstas para embarcar nas próximas quatro semanas projectam uma quebra de 60 mil barris diários, segundo a Oil Movements, uma entidade inglesa que segue esses movimentos de "shipping". No caso dos exportadores do Médio Oriente, essa quebra será de 250 mil barris, o que é compensado por aumentos de exportação de outros membros, de outros continentes, da OPEP.
Fonte: Expresso

Banco Postal dos CTT cai e surge rede bancária

Os CTT abandonaram a ideia de lançar um Banco Postal e apostam agora na criação de uma rede comercial para a venda de produtos bancários de outros bancos.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

CE exige fim da tributação discriminatória a não residentes

A Comissão Europeia decidiu hoje «exigir formalmente» a Portugal para, no prazo de dois meses, alterar a «tributação discriminatória» dos contribuintes não residentes em território nacional.
Bruxelas «exigiu formalmente a Portugal que altere as suas disposições fiscais segundo as quais os contribuintes não residentes têm de designar um representante fiscal caso obtenham rendimentos tributáveis em Portugal», segundo comunicado de imprensa da Comissão Europeia.
O executivo comunitário considera a referida disposição «incompatível» com a livre circulação de pessoas e de capitais, consagrada nos tratados e legislação europeias.
Esta exigência assume a forma de «parecer fundamentado» (segunda fase do processo de infracção) que prevê que, se no prazo dois meses não houver uma «resposta satisfatória», Bruxelas pode decidir remeter a questão para o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, no Luxemburgo.
Fonte: Dinheiro Digital

Um em cada quatro portugueses fica sem dinheiro depois de pagar despesas essenciais

Num inquérito realizado pela Nielsen, 26% dos portugueses disseram que «não tinham dinheiro de sobra» depois de pagarem as despesas essenciais. Quando questionados sobre se estão a atravessar uma recessão económica, 82% dos portugueses consideram que sim.
Enquanto a crise do crédito se tornou num termo caseiro no último ano, os ordenados e dos portugueses foram «espremidos ao máximo como nunca», conclui o relatório da Nielsen.
Neste último inquérito, um em cada quatro portugueses (26%) e um em cada quatro americanos disseram que «não tinham dinheiro de sobra» depois de pagarem as despesas essenciais. Um em cada cinco belgas, alemães e franceses também disse que não lhe sobrava nada, juntamente com 22% dos consumidores do Reino Unido.
Quando questionados sobre se estamos actualmente a atravessar uma recessão económica, os portugueses não têm dúvidas, e oito em cada dez (82%) respondem afirmativamente a essa questão.
Portugal está no extremo dos países com consumidores mais pessimistas
Em Portugal registou-se uma quebra de cinco pontos no Índice de Confiança, e o facto de se posicionar como a terceira nação mais pessimista deve-se ao negativismo revelado pelos consumidores acerca do emprego, em que 52% refere que as suas perspectivas neste campo são más para os próximos 12 meses, e às suas finanças pessoais, com 60% dos inquiridos a indicar que a sua situação não é positiva a nível financeiro.
A nível mundial 56% dos consumidores pensa que o seu país está em recessão neste momento e há vários anos que a confiança dos consumidores a nível global não descia a níveis tão baixos, de acordo com o Índice Nielsen de Confiança dos Consumidores a Nível Mundial, que mede a confiança, principais preocupações e hábitos de gastos dos consumidores online em 51 países.
«A confiança dos consumidores desceu em 39 países nos últimos seis meses, com a Nova Zelândia, EUA e Letónia a registarem as baixas mais acentuadas »,afirmou David Parma, responsável mundial pelo Customized Research, The Nielsen Company. De entre os 39 mercados que registaram um declínio na confiança dos consumidores, 15 tiveram uma queda de dois dígitos.
«Os últimos seis meses foram desde há várias décadas o período mais conturbado para a economia mundial. Quando os Estados Unidos espirraram no início da crise do sub prime há quase um ano – o resto do mundo rapidamente apanhou uma constipação. Nenhuma região ou país foi poupado ao efeito de dominó da crise norte-americana do sub prime e do crédito », explica.
De entre todas as regiões, foi a América que sofreu a maior queda no Índice de Confiança, descendo 17 pontos, enquanto na Europa o Índice de Confiança dos Consumidores desceu seis pontos (para 83). Estes Índices desceram três pontos na Ásia-Pacífico (APAC) e EEMEA e dois pontos na América Latina.
Mais confiantes estão os consumidores da Noruega, Índia, Indonésia e Dinamarca, que ficaram no topo da escala como as nações mais optimistas. Já Portugal, a Coreia e o Japão pontuaram-se como as nações mais pessimistas do mundo.
O Nielsen Global Online Survey, realizado pela Nielsen Customized Research, foi feito em Abril de 2008 a 28 253 utilizadores de internet em 51 mercados da Europa, Ásia-Pacífico, América do Norte e Médio Oriente. O Nielsen Global Online Consumer Confidence and Opinion Survey, o maior no seu género realizado duas vezes por ano, fornece informação sobre os actuais níveis de confiança, hábitos/intenções de gastos e principais preocupações dos consumidores em todo o mundo. O Nielsen Consumer Confidence Index é criado com base na confiança dos consumidores no mercado de trabalho, estado das finanças pessoais e disponibilidade para gastos.
Fonte: Sol

Fisco ataca Amorim Turismo

Dívida de 200 mil euros de IMI de uma empresa do grupo é um “erro informático das Finanças”, aponta Jorge Armindo.
Jorge Armindo, presidente do grupo Amorim Turismo, ficou “muito desconfortável” quando lhe ligaram do banco na quarta-feira a dizer que as contas da Prifalésia, empresa do grupo Amorim Turismo, estão congeladas pelo Fisco. Em causa está uma dívida de 200 mil euros de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) de uma das empresas do universo Amorim Turismo.Para Jorge Armindo, a notícia avançada ontem pela SIC nasce de uma falha das Finanças.
“É um erro do Fisco porque a empresa em questão está isenta de IMI”, explicou ao Diário Económico.
A isenção de IMI no turismo aplica-se por um período de sete anos à empresa detentora de um projecto que seja considerado de utilidade turística, esclareceu o fiscalista Miguel Caetano de Freitas. Neste caso, a Prifalésia é a dona do Lake Resort, um dos mais luxuosos empreendimentos turísticos portugueses localizado em Vilamoura.
Durante o dia de ontem, o presidente da Amorim Turismo deslocou-se até às Finanças para resolver a situação e espera que “segunda-feira esteja tudo normalizado”. O empresário desdramatiza a situação. “Não estou nada preocupado porque é uma questão fácil e rápida de resolver, segundo explicaram na direcção fiscal”, referiu.O presidente da Amorim Turismo sublinha que “pode ter sido um erro informático, cobrando um imposto de que a empresa está isenta”.
Jorge Armindo acrescenta que até fica “contente porque o caso prova que o sistema fiscal está a trabalhar melhor do que há uns anos”. Além do desconforto do contacto do banco, o congelamento das contas da Prifalésia não trouxe qualquer constrangimento à empresa detentora dos empreendimentos Lake Resort, Vilalara Resort e Tróia Design Hotel. “A quantia de 200 mil euros é um valor ridículo para a Amorim Turismo. Além disso, não havia nenhum cheque em circulação nem nehuma situação urgente por resolver”, concluiu. Até ao fecho da edição não foi possível obter um comentário sobre o caso por parte do Ministério das Finanças.
Fonte: Diário Económico

Empresários perdem cinco mil milhões na Bolsa

Belmiro de Azevedo e Américo Amorim, os dois homens mais ricos de Portugal foram os mais penalizados pela forte queda da bolsa no primeiro semestre.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

O Ministério das Finanças anunciou hoje a apreensão de tabaco no distrito do Porto avaliado em cerca de 50 mil euros, por estar a ser vendido avulso ou sem estampilha válida.
Em comunicado, o ministério refere que a mercadoria foi apreendida sexta-feira, numa operação conjunta das direcções-gerais dos Impostos e das Alfândegas e Impostos Especiais, que fiscalizou 15 estabelecimentos comerciais.
Na operação, em que participaram 22 funcionários, foram apreendidos cerca de cinco mil charutos e cigarrilhas por estarem à venda avulso, 508 charutos por não terem estampilha válida e mais de 100 mil cigarros e cigarrilhas por terem estampilha nacional antiga.
A fiscalização resultou ainda em 11 autos de notícia e 15 notificações para apresentação posterior de documentos.
A "operação Fumo" teve como "objectivo imediato a fiscalização de situações consideradas como potencialmente irregulares, valorizando ainda a vertente preventiva à evasão fiscal".
Fonte: Lusa

Abrandamento do consumo já está a fazer "mossa" nos impostos arrecadados

O abrandamento do consumo já está a fazer sentir-se nas receitas fiscais. De acordo com a execução orçamental de Maio, os impostos que estão a ser mais "penalizados" são o IVA e o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP).
O primeiro tem conseguido crescer (em termos homólogos), mas abaixo do que previa o Orçamento do Estado, enquanto o segundo está a "render" menos.
Nos primeiros cinco meses deste ano, o Estado arrecadou 5,88 mil milhões de euros de IVA. Este valor, representa um crescimento acumulado homólogo de 3,8%, mas evidencia uma redução de 1,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Um abrandamento que tem por base a retracção do consumo e a consequente dificuldade das empresas em facturar.
ISP com perda de receita
A evolução da receita do ISP mostra ainda de forma mais clara como a crise está a entrar pela carteira dos portugueses. Em termos homólogos, a taxa de variação registada em Maio foi negativa em 15,6%. A diminuição da receita deste imposto está, no entanto, influenciada pela consignação da Contribuição de Serviço Rodoviário e pela não actualização das taxas do ISP. Mas, mesmo que se expurguem estes dois factores, este imposto não está a render o mesmo que em 2007.
De acordo com a Direcção-Geral do Orçamento (DGO), se não houvesse aquela consignação, o crescimento homólogo do ISP seria, ainda assim, negativo em 0,8%. Uma situação que se deve ao facto de estar a haver uma quebra no consumo dos combustíveis provocada pelos aumentos constantes dos preços de venda ao público das gasolinas e gasóleo.Igualmente a crescer abaixo das estimativas e dos resultados atingidos em 2007, está a receita do Imposto sobre o Tabaco (IT). Tudo isto somado, faz com que do lado dos impostos indirectos o Estado esteja a conseguir este ano menos receita do que acontecia há um ano.
Fonte: jornal de Notícias

Governo e as organizações de taxistas reúnem-se hoje para definir medidas a aplicar ao sector

O Governo e as duas organizações que representam os taxistas reúnem-se hoje à tarde para definir as medidas destinadas a dar resposta ao efeito do aumento do preço dos combustíveis no sector do táxi

Dívidas fiscais

As dívidas fiscais dos 200 mil contribuintes a quem foram enviadas mensagens electrónicas atingem os nove mil milhões de euros.

Portaria 497/2008

P 497/2008 - Regulamenta as condições delimitadoras do conceito de amostras e de ofertas de pequeno valor e define os procedimentos e obrigações contabilísticas a cumprir pelos sujeitos passivos do imposto, para efeitos de aplicação do disposto no nº 7 do artigo 3º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado.
Fonte: Legix

terça-feira, 24 de junho de 2008

Agricultores começam protestos pelo Norte

A Confederação Nacional da Agricultura vai levar a cabo protestos no Norte do país, nos próximos dias. Esta quarta-feira, Estarreja será o palco dos protestos; na quinta-feira, é a vez de Braga. Os agricultores de Chaves também se farão ouvir, em Julho.
A confederação entregou um caderno reivindicativo ao Ministério da Agricultura, a 13 de Junho, no qual solicitou medidas de apoio contra o aumento do preços dos combustíveis, entre as quais um maior desconto fiscal para o gasóleo agrícola. Até ao momento, ainda não houve resposta.
"Não temos alternativa senão continuar os protestos. É a única linguagem que é ouvida pelo Governo", confessou João Dinis, da direcção da CNA. Amanhã, há uma concentração às 10 horas em Válega, Ovar, e os agricultores rumam em marcha lenta até ao mercado de Estarreja, onde há nova concentração, ao meio-dia. Daquele local, seguem até à Câmara Municipal.
O protesto do dia seguinte consiste numa concentração na Praça do Município de Braga, ao meio-dia. Está também previsto um protesto para Chaves, no início de Julho, e a confederação continua sem pôr de parte uma manifestação de cariz nacional, com concentração em Lisboa.
Ontem, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) também pediu formalmente ajuda ao Governo para enfrentar o preço dos combustíveis. A organização entregou um caderno reivindicativo com 10 medidas que incluem uma majoração de 35% dos custos em gasóleo no imposto e uma redução de 30% na matéria colectável em 2008.
A confederação vai esperar uma posição do Governo até final da semana e não afasta protestos. Para o presidente da CAP, João Machado, o ministro "conseguiu a unanimidade das críticas do sector, também pode reunir unanimidade de protestos", numa alusão à possibilidade CAP e CNA protestarem em conjunto.
O ministro da Agricultura, Jaime Silva, diz que a melhor resposta que os agricultores podem dar é "aumentar a produção".
Fonte: Jornal de Notícias

1 milhão por hora

As gasolineiras facturaram (através de pagamentos realizados com cartões de crédito e multibanco) cerca de um milhão de euros por hora no pior dia do bloqueio dos camionistas, quando já muitas bombas estavam secas. Só no dia 11 de Junho foram mais de 20 milhões de euros – o triplo do registado nos meses anteriores.
O medo de ficar com o depósito vazio e com o automóvel parado levou milhares de portugueses às bombas de gasolina. A corrida aos postos de abastecimento começou no primeiro dia de greve, a 9 de Junho, e foi-se intensificando à medida que se multiplicavam os encerramentos dos postos por falta de combustível. Entre os dias 9 e 11 de Junho os portugueses pagaram através dos terminais de pagamento automático 37 milhões de euros, segundo dados da SociedadeInterbancária de Serviços (SIBS). O pico de abastecimento registou-se a 11 de Junho, dia em que os camionistas negociavam com o Governo um pacote de medidas que poderia terminar com o bloqueio.
O valor do abastecimento também aumentou face ao registado em meses anteriores: no dia 11, a média de compras foi de 43 euros, contra os 31 euros dos últimos três meses.
Entretanto, a Associação de Transportadores (Antram) calculou ontem o valor dos prejuízos provocados pela paralisação no próprio sector: mais de cinquenta milhões de euros , de acordo com o presidente da Associação, António Mousinho.
GUIA DE POUPANÇA
Fafe, em Braga, tinha ontem a gasolina mais barata do País
AVEIRO
Gasolina SC95:
Feira Nova Aveiro €1,430
Gasóleo: Continente Aveiro €1,340
BEJA
Gasolina SC95:
Galp A. S. Aldeia Palheiros S/N €1,519
Gasóleo: Galp A. S. Aljustrel S/N €1,426
BRAGA
Gasolina SC95: E. Leclerc Fafe €1,419
Gasóleo: Leclerc Fafe €1,329
BRAGANÇA
Gasolina SC 95: F. N. Mirandela €1,430
Gasóleo: Feira Nova Mirandela €1,340
CASTELO BRANCO
Gasolina SC95:
Jumbo Castelo Branco €1,453
Gasóleo: Intermarché Covilhã €1,356
COIMBRA
Gasolina SC 95:
E. Leclerc Tavarede €1,449
Gasóleo:
Continente Forum Coimbra €1,369
ÉVORA
Gasolina SC 95:
Repsol Chafariz D El Rei €1,452
Gasóleo: Intermarché Évora €1,379
FARO
Gasolina SC 95:
Continente Retail Park Portimão €1,459
Gasóleo: E. Leclerc Portimão €1,369
GUARDA
Gasolina SC 95: Feira Nova Seia €1,430
Gasóleo: Feira Nova Seia €1,340
LEIRIA
Gasolina SC 95:
Intermarché Óbidos €1,440
Gasóleo: Intermarché Óbidos €1,360
LISBOA
Gasolina SC 95: Esso P. Sta Iria €1,439
Gasóleo: Jumbo Alfragide €1,344
PORTALEGRE
Gasolina SC 95: E. Leclerc
Portalegre €1,478
Gasóleo: E. Leclerc Portalegre €1,384
PORTO
Gas. SC 95: Feira Nova Guilhufe €1,430
Gasóleo:Interma. Paços Ferreira €1,339
SANTARÉM
Gasolina SC 95:
Feira Nova Torres Novas €1,430
Gasóleo: F.Nova Torres Novas €1,340
SETÚBAL
Gasolina SC 95: E. Leclerc Amora €1,447
Gasóleo: Jumbo Palmela €1,359
VIANA DO CASTELO
Gasolina SC 95: Esso Meadela €1,485
Gasóleo: Esso Correlhã €1,428
VILA REAL
Gasolina SC 95: E. Leclerc Chaves €1,440
Gasóleo: E. Leclerc Chaves €1,360
VISEU
Gasolina SC 95: Intermarché Castro Daire €1,449
Gasóleo: IntermarchéCastro Daire €1,360

FONTE: Correio da Manhã e MAIS GASOLINA www.maisgasolina.com

Crise económica obriga lojas a antecipar promoções

As lojas e as grandes cadeias de distribuição de roupa já começaram a vender produtos com descontos que vão até aos 70% para compensar a quebra de vendas que a crise económica está a provocar nos bolsos dos consumidores. Época de saldos só arranca dia 15 de Julho.

Governo esconde contas da saúde ao Parlamento


A falta de informação, pelo Governo, em vários sectores, designadamente no da saúde, continua a dificultar a análise pela Assembleia da República das contas públicas. O Relatório de Orientação da Política Orçamental e as Grandes Opções do Plano serão debatidas pelos deputados sexta- -feira e não fogem à regra da falta de dados