sexta-feira, 27 de junho de 2008

Fisco ataca Amorim Turismo

Dívida de 200 mil euros de IMI de uma empresa do grupo é um “erro informático das Finanças”, aponta Jorge Armindo.
Jorge Armindo, presidente do grupo Amorim Turismo, ficou “muito desconfortável” quando lhe ligaram do banco na quarta-feira a dizer que as contas da Prifalésia, empresa do grupo Amorim Turismo, estão congeladas pelo Fisco. Em causa está uma dívida de 200 mil euros de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) de uma das empresas do universo Amorim Turismo.Para Jorge Armindo, a notícia avançada ontem pela SIC nasce de uma falha das Finanças.
“É um erro do Fisco porque a empresa em questão está isenta de IMI”, explicou ao Diário Económico.
A isenção de IMI no turismo aplica-se por um período de sete anos à empresa detentora de um projecto que seja considerado de utilidade turística, esclareceu o fiscalista Miguel Caetano de Freitas. Neste caso, a Prifalésia é a dona do Lake Resort, um dos mais luxuosos empreendimentos turísticos portugueses localizado em Vilamoura.
Durante o dia de ontem, o presidente da Amorim Turismo deslocou-se até às Finanças para resolver a situação e espera que “segunda-feira esteja tudo normalizado”. O empresário desdramatiza a situação. “Não estou nada preocupado porque é uma questão fácil e rápida de resolver, segundo explicaram na direcção fiscal”, referiu.O presidente da Amorim Turismo sublinha que “pode ter sido um erro informático, cobrando um imposto de que a empresa está isenta”.
Jorge Armindo acrescenta que até fica “contente porque o caso prova que o sistema fiscal está a trabalhar melhor do que há uns anos”. Além do desconforto do contacto do banco, o congelamento das contas da Prifalésia não trouxe qualquer constrangimento à empresa detentora dos empreendimentos Lake Resort, Vilalara Resort e Tróia Design Hotel. “A quantia de 200 mil euros é um valor ridículo para a Amorim Turismo. Além disso, não havia nenhum cheque em circulação nem nehuma situação urgente por resolver”, concluiu. Até ao fecho da edição não foi possível obter um comentário sobre o caso por parte do Ministério das Finanças.
Fonte: Diário Económico

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