O Banco de Portugal (BdP) reagiu de imediato às declarações do presidente executivo do Banco de Português de Negócios (BPN), Miguel Cadilhe, que disse esta segunda-feira que as irregularidades no seio do banco não foram detectadas pelo órgão supervisor mas pelas auditorias levadas a cabo pela actual administração.
«As principais irregularidades existentes no Banco Português de Negócios foram identificadas pelo Banco de Portugal antes do início de funções do Conselho de Administração presidido pelo Dr. Miguel Cadilhe, o que deu lugar imediatamente à instauração de vários processos de contra-ordenação», refere o organismo presidido por Vítor Constâncio em comunicado.
No início de Junho de 2008, diz ainda o BdP, a instituição determinou a apresentação de contas consolidadas com inclusão de entidades anteriormente omitidas, «devidamente certificadas por entidade externa habilitada, bem como a apresentação de um relatório de provisões económicas referentes aos activos a integrar».
Já posteriormente, o BdP precisou que a auditoria dos activos do BPN, a realizar pela actual administração, deveria ser realizada no âmbito do artigo 116.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, e depois do início de funções do Conselho de Administração presidido por Miguel Cadilhe.
Recorde-se que, esta segunda-feira, em conferência de imprensa, o presidente do BPN, Miguel Cadilhe, não poupou críticas às instâncias de supervisão, acusando as mesmas de terem falhado, no que diz respeito à detecção de irregularidades que terão prejudicado o banco em 700 milhões de euros.
«Sabemos que houve falha de vários anos. Houve uma grave e prolongada falha de supervisão», disse.
«As principais irregularidades existentes no Banco Português de Negócios foram identificadas pelo Banco de Portugal antes do início de funções do Conselho de Administração presidido pelo Dr. Miguel Cadilhe, o que deu lugar imediatamente à instauração de vários processos de contra-ordenação», refere o organismo presidido por Vítor Constâncio em comunicado.
No início de Junho de 2008, diz ainda o BdP, a instituição determinou a apresentação de contas consolidadas com inclusão de entidades anteriormente omitidas, «devidamente certificadas por entidade externa habilitada, bem como a apresentação de um relatório de provisões económicas referentes aos activos a integrar».
Já posteriormente, o BdP precisou que a auditoria dos activos do BPN, a realizar pela actual administração, deveria ser realizada no âmbito do artigo 116.º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, e depois do início de funções do Conselho de Administração presidido por Miguel Cadilhe.
Recorde-se que, esta segunda-feira, em conferência de imprensa, o presidente do BPN, Miguel Cadilhe, não poupou críticas às instâncias de supervisão, acusando as mesmas de terem falhado, no que diz respeito à detecção de irregularidades que terão prejudicado o banco em 700 milhões de euros.
«Sabemos que houve falha de vários anos. Houve uma grave e prolongada falha de supervisão», disse.
Fonte: Agência Financeira
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