quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Fisco venderá 10 mil carros de luxo a preços de saldo

Maserati, Aston Martin, Bentley, Ferrari e Rolls Royce são alguns dos carros de gama alta e de luxo que o fisco penhorou a contribuintes devedores e que, em breve, poderão vir a ser adquiridos a preço de saldo.

No total, contabiliza o jornal, «são 10.375 carros que podem ser colocadas à venda caso os seus proprietários não regularizem a sua situação fiscal».

Há marcas para todos os gostos, diz a mesma fonte: Mercedes (4.629) e Volvo (3.141), mas também outros carros que não se vêem nas estradas com tanta frequência como Lamborghini (17), Porsche (77), Jaguar (50), Maserati (9) e Ferrari (7), entre outros.

Quando forem colocados à venda, os interessados podem consultar os dados relativos aos carros como o ano e o preço base no Portal das Finanças.

Estes carros fazem parte do total de 75 mil que a Administração Tributária penhorou e que serão vendidos caso os devedores não paguem.

Fonte: Dinheiro Digital

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Prestação da casa tem pouca margem para voltar a cair

Em Outubro, a prestação vai cair 40 euros. Há cada vez menos espaço para a Euribor continuar a cair e prevê-se uma inversão no início de 2010.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Portugal foi o país que mais desperdiçou fundos comunitários

Portugal perdeu no ano passado 71 milhões de euros de fundos estruturais comunitários por falta de absorção no prazo previsto, o que representa o valor mais elevado dos 27 países da União Europeia (UE), avança o jornal Público

Agosto teve o mais baixo índice incumprimento fiscal de sempre

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, está optimista em relação à recuperação das receitas fiscais até ao final do ano, sublinhando que, em Agosto, foi registado o mais baixo índice de incumprimento de sempre.

Carlos Lobo afirmou à agência Lusa estar «optimista» em relação à recuperação das receitas fiscais até ao final do ano, adiantando que os dados que já possui relativamente a Setembro, indiciam que a redução homóloga poderá ficar entre entre «os 13 e os 14 por cento».

A receita fiscal caiu nos primeiros oito meses do ano 15,9 por cento, relativamente a período homólogo, para 19.583,9 milhões de euros.

Fonte: Lusa

Número de contribuintes mais ricos aumenta em Portugal

De acordo com as estatísticas ontem divulgadas pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), em 2007 havia 48.600 contribuintes a declarar rendimentos superiores a 100 mil euros no ano, mais 10,6% (ou 4.700 declarações) do que um ano antes.

Este conjunto de contribuintes declarou, em média, 163 mil euros num ano, e pagou ao Estado 47.900 euros de IRS, refere o jornal.

Apesar das taxas nominais de IRS poderem ir até aos 42%, os contribuintes com rendimentos mais elevados pagaram em média 29% de IRS, fruto dos benefícios fiscais e das deduções de que tiraram proveito, conclui a mesma fonte.

Fonte: Dinheiro Digital

Comissões bancárias em Portugal são das mais baixas na Europa

Um português paga, em média, 45 euros anuais em comissões bancárias, o quarto valor mais baixo entre os 27 Estados-membros, segundo um estudo da Comissão Europeia.

Fonte: Diário Económico

Ferreira Leite é campeã do IRS

Manuela Ferreira Leite foi, entre os líderes dos cinco maiores partidos, quem pagou mais IRS em 2008. A presidente do PSD declarou rendimentos superiores a 188 mil euros em 2008, de que resultou o pagamento de perto de 70 mil euros de IRS.

Segue-se o primeiro-ministro e líder do PS que declarou ter auferido mais de 103 mil euros. Quanto ao IRS, Sócrates pagou cerca de 28 mil euros, menos de metade do que Ferreira Leite.

Paulo Portas aparece na terceira posição em termos dos maiores contribuintes. O líder do CDS-PP apenas declara o rendimento da sua actividade de deputado: 56 mil euros por ano, pelos quais teve de pagar mais de 14 mil euros de IRS.

Sensivelmente o mesmo rendimento tem Francisco Louçã; 56 mil euros que têm origem na sua actividade de deputado. Apesar de ser professor universitário, Louçã já disse publicamente que não aufere qualquer rendimento da sua actividade docente. Mesmo assim, o líder do BE conseguiu pagar menos mil euros de IRS do que Paulo Portas. Uma consequência directa do Plano Poupança Reforma (PPR) que subscreveu e que lhe deu vantagens fiscais.

Também Jerónimo de Sousa declarou como rendimento apenas aquele que recebe da Assembleia da República: 56 mil euros. Mas dos três líderes partidários que apenas declaram rendimentos do Parlamento, o secretário-geral do PCP é quem paga menos IRS. Foram cerca de 11 mil euros para os cofres do Estado, menos três mil do que Portas e menos dois mil euros do que Louçã para rendimentos equivalentes.

Em termos de rendimentos declarados às Finanças, Manuela Ferreira Leite declara mais do que Portas, Jerónimo e Louçã juntos e paga quase o dobro de imposto do que a soma dos líderes do CDS-PP, PCP e Bloco de Esquerda.

Tomando em consideração que José Sócrates apenas declara o seu salário de primeiro-ministro, a única prejudicada financeiramente pela vitória eleitoral seria Manuela Ferreira Leite. Todos os demais líderes da oposição, veriam o seu rendimento aumentar substancialmente em caso de vitória nas legislativas.

Fonte: Correio da manhã

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Buraco do Estado de 36 milhões/dia

A culpa é da abrupta quebra de receitas de 15,4%. A recessão económica tem efeitos devastadores nos cofres fiscais, com o IVA, o imposto que mais reflecte o andamento da economia real, a perder 23,6%.

A redução de receitas do IVA é dramática. De Janeiro a Agosto tinha rendido 9,28 mil milhões, enquanto em igual período de 2009 só gera receitas de 7,09 mil milhões. O imposto sobre veículos também sofre uma quebra de 28,1%.

O Ministério das Finanças tem uma visão optimista da evolução do défice. Diz o comunicado do gabinete de Teixeira dos Santos que em Agosto registou-se uma "desaceleração muito significativa". Explica ainda o Ministério que este "aumento do défice foi inferior, em termos relativos e absolutos, aos verificado entre os mesmos meses de 2008. O Governo acredita que a recuperação da conjuntura económica já se "estará a reflectir positivamente sobre as contas públicas". Segundo o Ministério das Finanças, a manter-se este ritmo de evolução, a despesa não excederá os limites fixados no Orçamento de Estado para 2009.

DESPESA COM O DESEMPREGO SOBE 27%

A despesa do Estado com o subsídio de desemprego, social de desemprego e apoios ao emprego, subiu 27 por cento entre Janeiro e Agosto de 2009, face ao período homólogo de 2008. Foram gastos mais de 1,3 mil milhões de euros com os trabalhadores que perderam o seu emprego.

Outro factor importante que influenciou o aumento da despesa da Segurança Social (mais 10,3 por cento) foi o acréscimo das pensões e complementos (que levaram 8,6 milhões de euros dos cofres do Estado), em particular as pensões de "velhice" e "sobrevivência" que aumentaram 5,3 e 6,5 por cento respectivamente.

Fonte: Correio da Manhã