quinta-feira, 3 de julho de 2008

Educação, Administração Interna e Finanças representam 93,2% dos salários

Os ministérios da Educação, Administração Interna, da Defesa, da Justiça e das Finanças absorveram 93,2 por cento do total dos encargos com remunerações certas e permanentes no subsector Estado, segundo a Conta Geral do Estado, diz a «Lusa».
De acordo com a Conta Geral do Estado de 2007, entregue na segunda-feira na Assembleia da República, estes cinco ministérios gastaram 7.759,7 milhões de euros, de um total de 8.329,3 milhões de euros.
O Ministério da Educação foi o que gastou mais com remunerações (4.734,5 milhões de euros), sobretudo nos estabelecimentos de educação e ensinos básicos e secundários (4.646,2 milhões de euros).
Já o Ministério da Administração Interna pagou 1.017,5 milhões de euros em remunerações, dos quais 510,3 milhões de euros foram para pagar à Guarda Nacional Republicana, 448,7 milhões de euros para pagar à Polícia de Segurança Pública e 37,5 milhões de euros para assegurar pagamentos ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.
Também o Ministério da Justiça gastou 840,8 milhões de euros em remunerações certas e permanentes, a maioria dos quais na direcção-Geral da Administração da Justiça (191,9 milhões de euros) e na Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (109,4 milhões de euros).
Já o ministério da Defesa gastou 775,8 milhões de euros, destinando-se 373,9 milhões às remunerações do Exército, 216,3 milhões às da Marinha, 161 milhões à Força Aérea e 11,2 milhões ao Estado-Maior-General das Forças Armadas.
Ao todo, o Ministério das Finanças e da Administração Pública foi dos cinco ministérios o que menos gastou em remunerações, 391,1 milhões de euros, que foram distribuídos pela Direcção-Geral de Impostos (293,7 milhões) e pela Direcção-Geral das Alfândegas (36,4 por cento).
Fonte: Agência financeira

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