sexta-feira, 11 de julho de 2008

Governo baixa fiscalidade automóvel para incentivar carros eléctricos

Renault/Nissan escolhe Portugal pelo grande empenho nas energias renováveis .
O Governo vai rever a fiscalidade automóvel com o objectivo de permitir que os carros eléctricos, sem emissões poluentes, possam pagar menos de 30% do actual imposto automóvel.
José Sócrates comprometeu-se a aproximar ainda mais os custos dos novos carros ao dos convencionais.
O primeiro-ministro, que fez o anúncio durante a assinatura do protocolo entre o Governo e a Renault-Nissan para a comercialização em Portugal de veículos eléctricos a partir de 2011, assegurou que "quer proporcionar condições para que o consumidor de um veículo eléctrico não tenha qualquer desvantagem em preços ou mobilidade em relação aos carros movidos a gasolina".José Sócrates explicou que, se o carro eléctrico já existisse, "apenas pagaria 30% do imposto automóvel, uma vez que o imposto em vigor tem uma componente ambiental que pesa 70% do total.
O Governo, adiantou, "está disponível para criar um quadro fiscal ainda mais atraente".
O abastecimento não deverá ser um entrave à comercialização em larga escala dos veículos eléctricos, pelo que, no âmbito do acordo assinado ontem, durante quatro meses vão ser realizados estudos de viabilidade entre a Renault/Nissan e as empresas portuguesas, para analisar a existência de condições que permitam a introdução do modelo que a Nissan está a desenvolver e pretende lançar em 2011.
Carlos Ghosn, presidente da aliança automóvel, recordou que Portugal foi o país escolhido para a introdução do novo modelo pelo seu empenho no desenvolvimento das energias renováveis, mas afastou a possibilidade de vir a produzir o veículo em Portugal.

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