quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Desvalorização da libra «espanta» britânicos

Apesar de estarmos no Verão e em plena época de férias, a procura pelos hotéis do Algarve parece ter diminuído, pelo menos face ao ano passado. E apesar dos preços serem para todos os bolsos, a actual crise que se vive fala mais alto.
Segundo a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), a taxa de ocupação global média/quarto foi de 84,4%, em Julho deste ano, o que se traduz numa quebra de 3,5% face ao mesmo mês de 2007 (que contou com 87,4%).
Já a taxa de ocupação global média/cama registada, 77,4%, ficou 5,2% abaixo do valor verificado no ano anterior (81,7%) e se tivermos em conta as diversas zonas geográficas, percebemos que as maiores descidas verificaram-se nas zonas de Faro e Olhão (menos 13,1%), Lagos e Sagres (menos 6,9%) e até Vilamoura, Quarteira e Quinta do Lago (com menos 5,9%).
A única subida a assinalar, segundo a mesma associação, ocorreu na zona de Carvoeiro e Armação de Pêra (que assinalou uma subida de 3,7%).
Já a zona de Monte Gordo e Castro Marim foi a que apresentou a taxa de ocupação mais elevada, com 91,7%, enquanto Faro e Olhão registou a taxa de ocupação mais baixa, com 55,1%.
Aldeamentos e apartamentos ainda são os mais procurados
Por categorias, as principais descidas registaram-se nos hotéis e aparthotéis de 3 estrelas (menos 8,5%), nos de 4 estrelas (menos 3,5%) e nos de 5 estrelas (menos 3,2%).
A única subida a assinalar registou-se nos aldeamentos e apartamentos turísticos de 5 e 4 estrelas (mais 6,3%), mas foram os de 3 e 2 estrelas aqueles que registaram a taxa de ocupação mais alta (86,4%), enquanto que a mais baixa ocorreu nos hotéis de 5 estrelas (79,5%).
Mas há mais. A crise internacional também parece estar a afectar os estrangeiros do nosso país e a verdade é que a desvalorização da libra também não tem ajudado. Os britânicos, que regra geral são os que mais procuram o nosso país representaram, em Julho, apenas 36% das dormidas totais no Algarve, seguidos dos portugueses com 19,5% e dos holandeses, com 15,8%.
Já o volume de vendas total registou uma descida de 3,4% relativamente ao período homólogo de 2007.
Fonte: Agência financeira

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